Cavalo de Guerra

War Horse – Título Original.

A primeira guerra mundial não é um tema recorrente na indústria cinematográfica. Se não me engano, nos últimos anos apenas duas produções se destacaram, “Flyboys” (2006) e “O último Batalhão” (2001). A é, não posso me esquecer de “O Barão Vermelho” (2008) uma produção Alemã e Britânica que passou despercebida pelo cinema internacional.

A última produção de Steven Spielberg se ambienta exatamente nessa época. Cavalo de Guerra conta a história de Albert Narracott (Jeremy Irvine), um jovem que vivia com sua família as dificuldades da vida rural da época. Seu pai, Ted (Peter Mullan) acaba comprando um cavalo e Albert se envolve com o animal. Infelizmente as condições da família Narracott estão cada vez piores e o cavalo, batizado de Joey, é vendido para o exército britânico. Joey e Albert são separados e posteriormente entram no mundo da I Guerra Mundial. No final, após vários momentos de tensão, os dois acabam se reencontrando.

Cavalo de Guerra, assim como os outros filmes de Spielberg, possui uma produção impecável. Cenários incrivelmente detalhados, figurinos excepcionais, locações deslumbrantes. Os efeitos especiais ficaram excelentes, me vem à mente uma sequencia em que Joey, o cavalo percorre uma zona de guerra.  A cena é fantástica e é impossível distinguir o real do digital.

O elenco é bem interessante. O personagem humano principal Albert, é interpretado por Jeremy Irvine, um ator de 22 anos até então desconhecido. O filme também conta com a presença de David Thewlis, conhecido por interpretar o prof. Lupim na série Harry Potter; Benedict Cumberbatch, ator principal da série britânica Sherlock; e Tom Hiddleston, o vilão de “Vingadores”, Loki.

Steven Spielberg mantem a sua qualidade como diretor nessa produção.

A trilha sonora ficou por conta de John Williams, famoso pelas trilhas de “Star Wars” “Indiana Jones” e  “Harry Potter”.

Minhas considerações finais são bem simples. “Cavalo de Guerra” é mais uma das grandes produções cinematográficas de Hollywood. Destaco também outro ponto interessante que é a imparcialidade, ou seja, o filme não apresenta uma nação má e nem uma boa, focando nas dificuldades e perdas de uma guerra. O telespectador desse filme deve estar preparado para aceitar alguns fatos impossíveis, afinal o personagem central é um cavalo, mas isso não é um problema, realidade a gente vê no dia a dia.

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