A série retrô da Netflix, Stranger Things, se tornou, rapidamente, um fenômeno. Mas em meio a tantas produções qual seria a fórmula para esse sucesso, o que a torna tão fascinante? Nosso colaborador, Bruno Barroso, explica:
Stranger Things, de fato é fascinante, mas por quê?
Não só pelas referências, os “easter eggs” que fazem nossa memória ir aos anos 80 num salto. A série é um misto de “Garotos Perdidos” com “E.T“, “Viagem ao Mundo dos Sonhos” com “Os Goonies” e “Alien”, com os filmes que faziam nossas férias mais longas e tardes mais divertidas. Coisa de nerd mesmo. RPG, BMX, American School, namoros…

Mas não é só por isso! É o enredo bem amarrado, bem elaborado unido a uma estética e fotografia que faz nosso olho andar pela tela. Mas não é só por isso! A trilha sonora, misto de videogame com “house”,indie, punk… rock da melhor qualidade e world music, com efeitos elaborados para um suspense que não vai nos dar pesadelos ajuda também.
Mas não é só por isso! São as personagens, entre adultos e crianças, e principalmente elas, super bem dirigidas e figurativamente representantes de uma época. Mas não é só por isso! E, sem enrolação, em minha análise de nerd emocionado, é este o motivo! Laçaram o coração de quem viveu nessa época, com o que vivemos hoje.
Séries de TV tem sido entretenimento de um recorte etário que, em seu maior número de espectadores, se deve à essa galera que viveu nos anos 80. O pessoal que hoje têm entre 35 a 45 anos e que têm os anos 80 como um marco em sua vida. Saudosismo wins….
Stranger Things junta tudo isso e pega a gente pelo pé, olhos, coração e memória, não parando por aí, tendo sua história autônoma e com personalidade própria.
Nerdisses.
(Publicado no Facebook no dia 26 de Julho, reproduzido sobre autorização)
Nascido em Belo Horizonte em 1978, Bruno Barroso é formado em Artes Plásticas e pós-graduado em Sociologia. Em 2012 se formou no Seminário Teológico Presbiteriano Reverendo Danoel Nicodemos Eller e hoje é pastor na Oitava Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte.
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