O ano de 2007 foi marcado pela estreia da franquia Transformers, uma série de filmes que se tornou sinônimo de explosões, carros e batalhas apocalípticas.
Baseada nos brinquedos da japonesa Takara e da americana Hasbro, a série de filmes é responsável por trazer ao estrelato Megan Fox, Shia LeBeouf e por agregar mais fama ao seu diretor, Michael Bay. Após três filmes, totalizando mais de 7 horas de filme, a franquia atingiu seu ápice, fazendo uma continuação, algo arriscado. Digo arriscado pois após três super produções, o público já apresentava desânimo em acompanhar a saga de Sam Witwicky. Mesmo assim, Michael Bay trouxe mais um Transformers para o público, e é sobre ele que irei falar aqui.
Uma das coisas mais importantes no mundo do cinema são os trailers. Eles tem o poder e devem vender qualquer filme. O trailer de “Transformers – A Era da Extinção” não fez diferente e me instigou a pagar o ingresso.
Juntei com minha irmã e o Lucas ( colaborador do pipoca que ainda não colaborou ), e fui assistir na Pré-estreia esse longa. Decidimos ir no cinema do Pátio Savassi da rede Cinemark, não estou fazendo propaganda mas são as melhores salas de BH, ou eu achava que eram. Após um leve assalto no ingresso, ainda mais porque era em 3D, nos acomodamos na sala 5 do cinema em questão. O ar condicionada não tornou a sala fria, para a minha decepção, mas manteve a temperatura confortável. O problema dessa vez foi uma caixa de som estourada que ficou chiando o filme inteiro. Por isso, por enquanto evitem a sala 5 do pátio.
Em fim, devo dizer que só o elenco desse filme já sugeriu uma renovação da franquia. Os nomes mais fortes Mark Wahlberg, me lembro dele em TED, e Stanley Tucci, hilário nos Jogos Vorazes da vida. Em fim, os outros atores principais não me remetem nenhum filme, o que não diz nada, pois atuaram muito bem.
As maiores surpresas de “A Era da Extinção” estão relacionadas ao roteiro e a fotografia do filme. Para mim, a história apresenta uma veia mais dramática, se comparada com os antecessores, com algumas cenas pesadas (mortes) e personagens mais sombrios. Acrescento aí um desenvolvimento da mitologia Transformers que com certeza deverá ser abordada em produções futuras. Na fotografia, algumas mudanças, como a utilização de planos mais abertos, foram capazes de dar um visual novo a esse universo.
Sobre os efeitos, a saga Transformers apresentou um marco no mundo da computação gráfica e sua interação com elementos físicos. O quarto filme não poderia deixar de trazer inovações, com robôs mais detalhados e cenários fantásticos. Créditos para a ILM ( Industrial Light and Magic) e as outras empresas de efeitos especiais. Uma curiosidade aqui é que o número de empresas de efeitos reduziu de 15 para 5 entre o “Lado oculto da Lua” e “A Era da Extinção)
Concluindo, Transformers – A Era da Extinção, que estreia dia 17 de Julho, é entretenimento garantido e traz um novo fôlego a franquia. Quem assistir irá rever o Bumblebee, famoso Camaro amarelo, Optimus Prime, aquela voz sensacional, e muitas mas muitas explosões, afinal, não é a toa que chamam o Michael Bay de Explosion Bay.